Crônica: Mundo das Cartas
Olá gente linda!!! A maioria de vocês já deve ser da era tecnológica certo? Mas quem é do tempo das cartas? Vocês mandam cartas? Já mandaram? Hoje faço uma homenagem à turminha dos envelopes e selos. Espero que gostem.
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Mundo das cartas
Papel amarelado, canetas, concentração, emoção transmitida através de palavras pensadas, refletidas...cartas, uns dizem que o tempo delas já passou, outros como eu, acredita que elas são o remédio para muitos ansiosos, para muitas mentes vazias.
Fazem alguns anos eu faço parte de um grupo de troca de cartas, é interessante o processo de escolher um papel, a caneta (ou as canetas), pensar em quem vai receber aquela carta, pensar no que quer contar ou perguntar. O trabalho é cuidadoso, talvez um pouco demorado porque não há uma tecla para apagar o que erramos mas que vale a pena. Depois da carta escrita vem a forma como será colocada no envelope, o endereço de quem vai receber, a ida aos correios e a espera pela resposta.
Nos dias de hoje onde tudo é instantaneo talvez seja estranho esperar uma carta, engana-se porém quem pense que quem troca cartas não tem Whatsap, Instagram, Facebook, sim muitos possuem e eu mesma já mandei mensagem de Whatsap para um correspondente para pedir seu novo endereço (ele havia trocado e eu perdi), sim só pedi o endereço novo e continuei escrevendo as notícias novas na carta.
Mas o que será que esse mundo tem de tão atrativo? O exercício da paciência é um deles, a calma necessária e muitas vezes conquistada, é o momento de ouvir uma música, de sentir ela enquanto as palavras deslizam pelo papel, é a prática do nosso idioma que está tão esquecido desde que corretores ortográticos tomaram conta de computadores e celulares. Talvez seja um mundo a parte, mas um mundo onde não existe a correria dos dias atuais, onde não tem o imediatismo que tanto nos adoece, um mundo de uso de canetas e da mão se exercitando para desenhar as letras, as frases, as notícias porque sim, quem troca cartas normalmente não gosta nada de cartas digitadas, é tudo escrito a mão.
Enquanto uns preferem o modo "em tempo real"e em alguns casos adoecem devido ao estresse, outros usam as cartas para se curar desse estresse ou escrevem porque simplesmente gostam. As cartas despertam uma atenção diferenciada, mais sutil, mais cuidadosa. Escrever não deveria ser sacrifício, deveria ser prática rotineira, deveria ser mais incentivada nas escolas e dentro de casa. Ter o conhecimento de seu próprio idioma deveria ser pré requisito para a matrícula em cursos de idiomas, afinal, como vamos querer aprender o idioma alheio se não conhecemos o nosso? E escrever ajuda muito.
Da próxima vez que ver uma carta pense que por trás dela há pelo menos duas pessoas que valorizam as palavras, as entrelinhas, que possuem momentos de paz nessa vida tão sobrecarregada.
Escrever cartas: quem está com vontade de se aventurar nesse mundo?
Oi Fê
ResponderExcluirFaz tempo que eu não escrevo cartas. No início do blog eu enviava cartas para varios blogueiros, cartões. Era muito boa a troca e guardo tudo com muito carinho até hoje❤
Também guardo tudo o que ganho, as cartinhas, cartões...
ExcluirOi, Fernanda!
ResponderExcluirFaz um tempo que não escrevo cartas. E as últimas que escrevi nem foram enviadas pelo correio hahaha
Lembro que na época do Orkut, fiz ótimos amigos em comunidades e sempre mandávamos cartas. Eu ficava esperando ansiosamente por cada uma delas! Era ótimo.
Guardo todas elas e de vez em quando as leio. Sinto falta disso!
Beijinhos,
Galáxia dos Desejos
Orkut, nossa... boa época... Tenho lembranças com carinho dessa rede social anterior ao Facebook.
ExcluirOi Fernanda!
ResponderExcluirEu e minha melhor amiga temos a mania de mandar e-mails.
A gente pode se falar pelo whatsapp ou facebook, mas o e-mail é aquele gancho que nos aproxima, porque ali cada uma de nós relata tudo o que está acontecendo, desabafa sem medo de julgamentos. Cartas seriam uma boa, mas no mundo moderno foi a maneira que encontramos de estarmos perto.
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br
Heee encontrei mais alguém da turma dos e-mails. Eu, apesar de escrever cartas, também tenho uma amiga em particular que troco e-mails e são gigantes, hehehehehe. Contamos tudo o que nos acontece, nos incomoda, as nossas alegrias. Quando chega e-mail dela eu paro tudo e dou uma olhada rápida por cima mas reservo um tempinho para ler cada linha com calma e responder cada pedacinho. Bom demais.
ExcluirOi Fernanda! Eu já tentei fazer esse sistema de carta, mas eu simplesmente gosto do tempo real, mas acho mega bacana é até um tanto romântico <3
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
É incrível. Muitas surpresas nas cartas.
ExcluirOi, Fe. Eu adorei o tema que você escolheu porque acho que cartas são uma maneira de gente poder refletir melhor o que a gente quer dizer para alguém. Já parou pra pensar que a gente escreve muita porcaria no telefone só pelo fato de conseguirmos fazer isso facilmente? Agora carta não, a gente precisa se preocupar para que todas aquelas palavras ali valham a pena, transmita alguma coisa importante e não seja somente um desperdício de papel. Acho que o mundo seria mais rico em comunicação se as pessoas trocassem cartas, trocassem informações sem ser no calor do momento.
ResponderExcluirBeijos
http://www.leitoraencantada.com/
Concordo inteiramente com tudo o que disse, ao escrever uma carta precisamos pensar no que dizer e apenas esse fato já faz um filtro imensooooo, filtro esse que se usado nos telefones, evitaríamos muitas brigas desnecessárias.
ExcluirOi Fernanda,
ResponderExcluirFaz muito tempo que não escrevo cartas, mas confesso que sinto falta dessa época, era tão boa!
Bjs e um bom fim de semana!
Diário dos Livros
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Quem sabe encontre uma correspondente que goste também. Escrever a mão faz bem.
ExcluirGostei do post Fernanda. Já escrevi muitas cartas e guardo com muito carinho algumas que recebi, bem como cartões postais e de aniversário. Acho que é uma forma de comunicação mágica e muito especial, além de incrivelmente romântica (dependendo do seu remetente). Beijo!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com
Exato Vanessa, dependendo do correspondente pode ser romântica sim e até divertida.
ExcluirEu escrevo bastante carta. Eu sou muito do papel.. mas talvez porque eu sou da época passada kkk, já sou velha, nasci sem tecnologia.. o pessoal hoje já nasce com um celular na mão. Tenho uma correspondente em Portugal, e é bem isso que você falou, um exercício de espera, porque as cartas às vezes demoram mais de um mês para chegar.. mas é encantador essa troca :)
ResponderExcluirhttp://www.vivendosentimentos.com.br
Que legal Monique! Correspondente de Portugal? Que show!! Eu já recebi carta do exterior e mandei resposta mas não veio mais outra não....
ExcluirNossa, que saudades do tempo em que escrevíamos cartas simplesmente pq não havia outro meio de se comunicar... bons tempos aqueles. Acho que até "perdi a mão" de como escrever uma carta. Que triste.
ResponderExcluirAdorei ler teu texto Fernanda. Mas fiquei saudosista hehehe.
Beijo.
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Olá Anna. Bons tempos né? E a gente perde o jeito de escrever mesmo, quando fico muito tempo sem escrever quando volto parece que nunca fiz isso na vida.
ExcluirOlá, Fernanda.
ResponderExcluirEu sou dessa época, mas faz tempo que perdi o hábito. Lembro como demorava para chegar as cartas que eu mandava para uma amiga que foi morar no Japão. E as cartas que ela mandava os papéis eram tão lindos porque lá sempre tinha as coisas antes que no Brasil hehe. Mas confesso que nunca gostei muito de escrever não. Minha letra é bem feia, mesmo com o monte de cadernos de caligrafia que preenchi quando era criança hehe. E uma coisa que sinto ainda mais falta do que das cartas são os cartões de natal que enviava e recebia todo ano. Mas hoje em dia ninguém quer mais esse tipo de coisa.
Prefácio
Haaa cartões de Natal eu mando sim, faço questão e adoro receber também. Quanto a letra isso não é problema, no grupo de cartas que participo por exemplo, problema é carta digitada, hehehehe
ExcluirOi, Nanda!
ResponderExcluirMenina, eu já mandei algumas cartas e já recebi algumas também. Eu acho maravilhoso receber uma carta, saber que a pessoa teve o trabalho de escrever tudo aquilo para você. Hoje em dia, muito difícil eu receber alguma, só mesmo os boletos de pagamento hahahahahah
Beijos
Balaio de Babados
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Correios virou em boletos e encomendas né? Hehehehe. Mas tem uma turma aí que ama cartas. O grupo que faço parte tem mais de mil integrantes, acho que graças a nós que os selos não foram abolidos, hahahahah.
ExcluirFaz anos que não escrevo uma carta, nunca dei atenção à essa atividade, lendo tua crônica me fez refletir sobre a perda deste costume e como o imediatismo vem deixando a sociedade doentia, é realmente preocupante este cenário.
ResponderExcluirwww.estante450.blogspot.com.br
A tecnologia é em tempo real mas o ritmo do nosso corpo não é instantâneo e isso adoece. Por mais momentos de calmaria.
ExcluirQue texto maravilhoso e nos faz refletir!
ResponderExcluirÓtima musica.
Beijos.
https://vinteedoisdemaio.blogspot.com.br/
Olá querida! Costuma fazer o que o texto diz e se refere? Conhece o cantor da música? Interaja mais com a gente Gabrielle, seus comentários estão parecendo tãooo automáticos... mas sei que não são.
ExcluirNossa! Amei este texto! Um dos melhores que você já escreveu! Uau! Parabéns!! Eu amo escrever à mão. Acho o maior charme trocar cartas. Valorizo muito as palavras e o treinamento da letra escrita à mão. Produz um sentimento muito bom escrever à mão. Costumo ter caderninhos de poesia onde escrevo textos e poesias a mão antes de digitar no meu blog. Me faz muito bem. É um momento de intimidade e de carinho consigo mesmo. Quem sabe vc não escreve a próxima crônica sobre agendas ou diários? Ter agendas manuais ao invés de digitais é show de bola. Me lembro que, qdo eu era criança, eu colecionava papéis de carta hehehe. Bons tempos! Beijos!
ResponderExcluirGratidãoooo pelos elogios, fiquei toda sorrisos hehehehe. Ótima sugestão, vou escrever sim sobre agendas e diários, aliás, essa ideia rende dois textos bons. Na crônica anterior seu comentário já me rendeu uma ideia de texto. Anotando tudo aqui. Papéis de carta, também colecionei, bom demais!
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